sexta-feira, julho 30, 2010

A PROCURA OU O ENCONTRO ?








Em algum momento nos perguntemos qual é a fase mais difícil se é a procura ou o encontro ? Questões muitas vezes difíceis, se o primeiro objetivo é o simples achar. E quando o encontramos, nos realizamos, sem pensar que mas o pior esteja por vir : o primeiro encontro , no caso aqui talvez seja o décimo ou centésimo. Desencontrado, encontro, onde ambos já se achavam encontrados com outros .

O achado se deu próximo ao Jardim Botânico, lugar mais bucólico , não havia. Aconteceu pelo furtivo atraso , provocado talvez pelo destino do parceiro dela. Curioso de conhecer a loira bonita , que simpática , dava gostosas gargalhadas, acompanhada de sua caipiroska de lima, que embora não percebesse insinuava-se sutilmente aquele estranho que ouvira falar e que cumprimentava na repartição, por simples educação. Atiçado pela curiosidade masculina de já conhecer as intimidades , reveladas pelo amigo indiscreto que em conversas de bar contava seus contava com orgulho suas conquistas amorosas e as colocava no peito com uma medalha de honra ao mérito.

Encantado brotou um sentimento estranho no seu peito, não sabia não entendia se paixão, tesão, amizade. Escolheu a última como forma de se aproximar. Ela disfarçava as atenções voltadas, tais gentilezas, cultivavam a sua vaidade. Sentia o chão de seu namoro ruir, já que este nunca foi realmente sólido. Sabendo que a paixão estava com seus dias contados e esse não era o relacionamento que procurava. Mas o que fazer se ela estava viciadas em paixões, podia-se dizer que nos últimos tempos tentava racionaliza-las, mas sempre cometia os mesmos erros , mas sempre na tentativa de conseguir sair do vício.

Já era tempo , dois casamentos , duas filhas maduras, namoros furtivos, mas era fácil a procura o difícil era o encontro.

Ele também desencontrado de um casamento após longo namoro juvenil, filhos adolescentes, investia em casos , fadados ao fracasso. Tentava compreender e encatava-se com as contradições dela. E não entendia realmente seus sentimentos. Pares tão diferentes, será que poderia dar certo. Por que, não ? Cansado de racionalizar sentimentos buscou através de pequenas coisas conquistá-la. Fazendo-se presente na ceia natalina e churrascos de amigos dela. Pensando em ser esperto fez amizades com os amigos dela aproximou-se dos parentes cativou , como se viu cativado.

Confusa com a calmaria , que seus sentimentos fluiam , aceitou ir ao cinema numa bela tarde de sábado, após um filme que ninguém se lembra o nome e depois resolveram beber algo no forte de Copacabana com todo seu cenário , que até hoje perpetua seu encontro.

Envolvidos com filhos dela , dele , que hoje faz parte dizer “os meus , os seus , os nossos.” O medo , conflito e breves indecisões demoraram a encorajar ao casal assumir , o que é realmente mais difícil do que a procura , o verdadeiro encontro. O encontro verdadeiro da amizade, cumplicidade, paixão e do amor.

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